Este album é uma autêntica festa, não há outra maneira de o descrever. É uma celebração da verdadeira world music, uma mistura dos mais diferentes e desiguais ritmos mundiais fundidos num só todo, um todo coerente, diga-se de passagem. Soube deste álbum através do blog do Ikonoklasta, lugar one eu vou buscar música de qualidade (recomendo vivamente). Só comecei a ouvir os Terrakota por causa da participação do Conductor e do Ikono no album Oba Train (2007) e nunca me arrependi. Desde então, tenho procurado os trabalhos desta banda em tudo que é canto. World Massala é o seu quarto e mais recente album de estúdio, e talvez o aspecto mais surpreendente deste disco é a mais nova adição à banda, o Marc, que trouxe consigo uma nova sonoridade à banda, uma sonoridade decidademente índia. É que o Marc, catalão de nascença, toca sitar, oud, shekele, e teclados, e foi mesmo na Índia que ele aprendeu a tocar sitar. E foi também à Índia onde este grupo foi antes de gravar este album, e a influência do subcontinente é patente na sua sonoridade.
O primeiro single do album também chama-se World Massala, e é exactamente esta a nova sonoridade que me refiro no parágrafo antecedente. Nem sei o que chamar a tal gênero...afortunadamente a banda sabe, e chama-o 'Punjabi afro-reggae.' Pudera! Acho mesmo que foram eles que o inventaram. A letra é portuguesa, mas a vibe seria bem vinda na Índia, na Jamaica, em Angola, em Argentina, na Colombia, e por aí em diante - a vibe é global e esta é uma das músicas mais marcantes do disco. A segunda música destacada acima é, neste momento, a minha preferida. Se bem que estes gostos tendem a mudar com o passar do tempo, mas neste caso dúvido mesmo. Chama-se Pé na Tchon e é uma mistura contagiante de afrobeat com funaná, e a voz da angolana Romi Anauel está em grande plano. Acho a voz dela a marca da banda. Por fim temos a muito mais calma Raíz, com a participação do Paulo Flores, que incluo aqui para mostrar a diversidade sonora desta obra de arte e também mostrar que os Terrakota têm uma vertente um pouco mais calma.
Esta não é de longe uma amostra de todos os grandes brindes do album, porque por mais incrível que pareça, gostei mesmo de todos. Se vives em Angola, o album já está disponível nas lojas...mereces uma prenda, va-lá e compra a cena.
O primeiro single do album também chama-se World Massala, e é exactamente esta a nova sonoridade que me refiro no parágrafo antecedente. Nem sei o que chamar a tal gênero...afortunadamente a banda sabe, e chama-o 'Punjabi afro-reggae.' Pudera! Acho mesmo que foram eles que o inventaram. A letra é portuguesa, mas a vibe seria bem vinda na Índia, na Jamaica, em Angola, em Argentina, na Colombia, e por aí em diante - a vibe é global e esta é uma das músicas mais marcantes do disco. A segunda música destacada acima é, neste momento, a minha preferida. Se bem que estes gostos tendem a mudar com o passar do tempo, mas neste caso dúvido mesmo. Chama-se Pé na Tchon e é uma mistura contagiante de afrobeat com funaná, e a voz da angolana Romi Anauel está em grande plano. Acho a voz dela a marca da banda. Por fim temos a muito mais calma Raíz, com a participação do Paulo Flores, que incluo aqui para mostrar a diversidade sonora desta obra de arte e também mostrar que os Terrakota têm uma vertente um pouco mais calma.
Esta não é de longe uma amostra de todos os grandes brindes do album, porque por mais incrível que pareça, gostei mesmo de todos. Se vives em Angola, o album já está disponível nas lojas...mereces uma prenda, va-lá e compra a cena.
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